Diante das páginas vazias, descrevo a cena
como se a linha do horizonte
deixasse de existir, o mar deixasse
de respirar.
Nesse instante não tenho morada nem
nome, serei apenas a infância,
a malícia,
a poeira
os cactos à beira das estradas.
Descubro a incerteza
e a palavra, o eco que ficou abandonado. Tudo
me desperta, comove, desabriga
– um lugar, uma janela,
um desamor,
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